Caríssimos, o texto abaixo foi todo escrito pela Natália. Agradeço a pesquisa e a contribuição dela ao blog, que está aberto à participação e autoria de todos vocês. A foto é do banco de imagens da Cornell University. Valeu, Natália.
Olá, Colegas.
Achei muito interessante o tópico de distúrbios do crescimento e diferenciação celulares, incluindo as malformações. Pesquisei um pouco sobre Polidactilia. A polidactilia (do grego, polys = muitos; daktylus = dedos) é uma anomalia genética causada pela manifestação de um alelo autossômico dominante com penetrância incompleta, consistindo na alteração quantitativa anormal dos dedos das mãos (quirodáctilos) ou dos pés (pododáctilos). Geralmente caracterizado pela presença de um dedo extranumerário próximo ao quinto dedo, seja no membro inferior ou superior. Mas há uma variação muito grande na expressão dessa característica, podendo ser a de uma simples profusão carnosa.
As formas de dominância e recessividade podem ser expressas por duas formas alélicas: o alelo D, como forma dominante, e seu alelo d, como forma recessiva normal do gene. Tanto o genótipo heterozigótico (Dd), quanto o genótipo homozigótico (DD), configuram um fenótipo polidáctilo ao indivíduo portador. Enquanto os indivíduos de uma população com genótipo homozigótico (dd) não manifestam a doença. A polidactilia afeta praticamente qualquer espécie animal.
Algumas causas comuns de polidactilia em humanos:
• Polidactilia familiar (característica hereditária)
• Síndrome de Ellis-van Creveld (displasia condroectodérmica)
• Síndrome de Carpenter
• Ttrissomia do Cromossomo 13
• Síndrome de Rubinstein-Taybi
• Síndrome de Smith-Lemli-Opitz
• Síndrome de Laurence-Moon-Biedl
Este problema pode ter outras causas. A lista não menciona todas elas, nem as cita em ordem de probabilidade. As causas desse sintoma podem incluir doenças pouco comuns e medicamentos e podem variar conforme a idade e sexo da pessoa afetada e com os aspectos específicos dos sintomas.
Abaixo há um link para um texto bem interessante:
"Dedos a mais são frequentes entre casos de má-formação genética, dizem estudos".
Natália de Lima, 4o. período/Medicina Veterinária, UFPR – Campus Palotina.
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