Olá, Meninos e Meninos da Pato Geral.
Recebi os textos sobre reparação. Tarefa cumprida, mas falta alguma coisa. Os textos se limitam ao solicitado. Falta expressar uma visão mais pessoal. Falta coração, falta emoção. Será que a patologia é assim? Parece irônico eu perguntar se uma ciência que estuda a morte pode ser sem vida, não é mesmo? Mas cabe perguntar, sim. O que vocês acham? Lembram do Rudolf Virchow? Já falamos tanto dele. Na sala dele, em Viena, havia uma frase em latim escrita na parede: "Hic locus est ubi mors gaudet succurrere vitae". Significa: "Aqui é o lugar em que a morte se alegra em ajudar a vida". Original, não acham? Pois bem, a patologia é uma ciência dinâmica, multidisciplinar, transdiciplinar, envolvente e apaixonada. Muitos clínicos que eu conheço, bons clínicos, me dizem que só praticam sua atividade de forma eficiente porque foram bons estudantes de patologia.
Portanto, caríssimos, paixão! Envolvam-se não pelas notas, envolvam-se por que são cientistas. Ativem em si o gene da curiosidade. Ativem em si o gene do amor aos animais. Daí eu pergunto: como pretendem salvar as vidas dos seus futuros pacientes sem fazer o que fazem com paixão?
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